domingo, 4 de agosto de 2013

A farra do desperdício


Edu: Eu não percebo, mas também não consigo ler tudo... a mídia daí, mesmo a mais crítica tem percepção do desperdício dos grandes clubes? Basicamente os dois, claro... Por exemplo, isso de contratar três e às vezes quatro caras para a mesma posição. Pelo que vejo, eles recebem tudo como uma grande festa, um oba-oba geral, e não refletem sobre a bobagem que é em todos os sentidos - financeiro, técnico, moral. Ninguém pega no pé por isso? E é gritante porque, quando Ancelotti chegou, deu uma entrevista dizendo que o Real Madrid estava bem servido em todas as posições e a rigor não precisaria de mais ninguém (Isco e Illarramendi já tinham chegado). Óbvio que ele não precisava do Bale. É só um exemplo, porque o Barça tem feito isso também, não neste ano, mas em outras ocasiões. Não encontro nenhuma crítica sobre isso na imprensa escrita (incluindo digital) e tampouco no que vejo ocasionalmente na TV. Talvez o rádio...
Carles: Pensei nisso exatamente hoje. Todo início de temporada o Madrid principalmente é um especialista nesse tipo de desperdício. E em nada tem a ver com suprir as necessidades técnicas da equipe, mas sim demonstrar um grande poderio. Este ano a coisa parece ter mudado. Mérito do Ancelotti? Provavelmente em grande medida sim, mas se o projeto Florentino não tivesse colhido tantos fracassos, tendo como auge a era Mourinho, imagino que o boss merengue não teria se mostrado tão flexível. Bale, como já comentamos aqui várias vezes, é esse resquício do passado vicioso de Florentino. É o direito que ele ainda acha que tem de dar um soco na mesa e mostrar quem manda aqui. Mais do que uma contratação coerente é uma senha de virilidade, diria talvez, o clone de filosofo Valdano.
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