segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Ao pobre Özil resta Londres


Carles: Se descontarmos o período de férias, podemos dizer que os mesmos jornalistas esportivos que ainda ontem consideravam Özil o grande craque, imprescindível, a parcela pensante e a classe do time de Madrid, são os que hoje queimam as pestanas para encontrar o clube de destino para o turco-alemão. Pergunto: sou muito ingênuo, perdi uma parte da história contemporânea na que se decidiu por consenso deixar de reconhecer o valor humano ou esses caras que se propõem a informar não são dignos da menor confiança?
Edu: Sempre tem uma meia dúzia em que é possível confiar, mas essa idoneidade com que sonhamos anda em falta em vários segmentos humanos, né Carlão, não é privilégio dos 'informadores', o que também não serve de consolo. As reações instantâneas, digitais, valem muito mais do que a reflexão. Os tais informadores querem agora festejar a chegada de carne nova, o galês, e se esquecem do sujeito que foi o pilar intelectual do time nos últimos dois anos, embora o artilheiro midiático tenha sido outro. Özil, que dá impressão de ser um cara desencanado, que simplesmente gosta de jogar bola, já está sentindo o gosto amargo proporcionado por esse tipo de gente. Só que, como craque que é, no lugar dele não me preocuparia tanto.
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