Carles: Quando vasculho na memória,
as minhas primeiras lembranças de futebol chegam em preto e branco,
provavelmente com a narração de Luiz Noriega ou Geraldo José de Almeida e logo surge
a figura dominante de Roberto Rivelino que, na verdade, usurpou a condição de meu
primeiro ídolo futebolístico de um tal Tales. Você se lembra de qual foi o seu?
Edu: Ou quem sabe não era o
Walter Abrahão? Riva foi o marco de uma geração porque nada do que fazia era
rotina, foi o ídolo venerado com mais intensidade e por mais tempo, mas tenho
muito apego aos tempos do Dino Sani, que chegou a conviver com Tales. Eram
caras que tratavam o futebol com luxo, nunca eram agressivos ao bater na bola.
Quando Rivelino chegou, mudou o parâmetro: era o drible, o lançamento, mas era
também a pancada, a agressividade. Mesmo assim, Riva foi provavelmente o
primeiro que me fez pagar ingresso para ver um drible.
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