PALMEIRAS DE VOLTA
Carles: Eu vejo a volta de um clube grande à máxima categoria, como quem assiste
a um filme projetado ao contrário, com todo mundo caminhando de costas, como
tentando pisar nas próprias pegadas para desfazer o vexame. Alguns inclusive
tropeçam, e a sensação deve ser de tirar um grande peso das costas, uma
obrigação com algumas toneladas. Será que, além de tudo, significa sempre uma
reconciliação com a torcida?
Edu:
No caso do Palmeiras, parece que não, porque há muita desconfiança quanto ao
futuro do time. Nem tanto pelas vaias que os jogadores receberam ontem, depois
do empate contra o São Caetano que garantiu o acesso à Série A, principalmente
porque as vaias partiram da torcida organizada que não recebe mais ingressos da
diretoria e, por isso, destila, na vitória e na derrota, sua intolerância por
perder esse privilégio sem sentido. O problema é que as projeções dos próprios
dirigentes não são animadoras e, convenhamos, ganhar a Série B com mais um mês
de antecedência não significa exatamente uma proeza no aspecto técnico. Tem
sido assim com todos os grandes que descem ao inferno.
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