ELIMINATÓRIAS EUROPEIAS – RETA FINAL
Carles: Poderia parecer populismo (e talvez seja em parte) a escolha de um
estádio como o Iberostar, em Mallorca, com o time local, que nunca respirou
muito entusiasmo ambiental e agora, para piorar, está na Segundona e caindo
mais… No entanto, é mais uma medida de máxima segurança, evitando os grandes
palcos em que as torcidas catalãs, bascas ou galegas poderiam preparar
surpresinhas reivindicatórias, ou em Madrid, onde o efeito pode ser justamente
o contrario, mas onde se perderia o efeito "bombonera".
Deu no que deu, ontem, no meio da tarde, estourou um quadro de luz no estádio,
ferindo dois operários gravemente e colocando em risco a realização do jogo.
Inclusive, o treino das duas seleções foi sem direito a ducha quente e o da
Roje terminou tudo a meia luz. Lembro que o jogo vai ser realizado numa ilha. Se
fosse na península, as medidas de emergência ou uma eventual mudança de estádio
seria bem menos complicada. Para complicar, na madrugada de quinta para sexta,
a delegação espanhola recebeu a visita dos vampiros.
Edu:
Cesc colocou na rede uma foto para ressaltar sua cara de sono antes de fazer o
exame promovido de surpresa pela Agência Antidoping espanhola, me parece que por
volta das 6 da manhã, certo? Mas tudo isso é fumaça, né Carlão, convenhamos.
Para jogar contra Bielorrússia, e depois com a
Geórgia, bastaria um campo de
treinamento daqueles que vocês têm aos montes em Valência. Mesmo com explosão,
exame antidoping e outras 'zicas'. Por mais que queiram fazer um pequeno drama
ao estilo italiano, vocês, como nós, sabem que, às sete da noite, no horário
daqui, o passaporte estará carimbado.
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