COPA DO MUNDO - SORTEIO DE GRUPOS
Edu: Os tais critérios “esportivos e geográficos” levados normalmente em conta pela Fifa para formar os bombos do sorteio da Copa foram derrubados neste ano pelo próprio ranking que a entidade atualiza todos os meses. Por causa desse ranking, um pirotécnico exercício de matemática que provoca algumas aberrações com frequência, a inclusão de times como Suíça e Bélgica entre os cabeças de chave (junto com Brasil, Argentina, Uruguai, Alemanha, Espanha e Colômbia) vai fazer com que o sorteio seja uma espécie de pré-Copa no terreno do azar, uma disputa nas bolinhas para ver quem escapa dos grupos da morte.
Carles:
Aberrações ou não, os velhinhos da Fifa aprenderam definitivamente a transformar
cada evento num espetáculo grandioso, mesmo quando o que está em jogo é a
distribuição das vagas de estacionamento na sede da entidade em Zurique. Faz algum
tempo que eles preferem inclusive passar uma imagem menos metódica ou previsora
em troca desse adicional de emoção, próprio da imprevisibilidade e da surpresa.
Assim mesmo, como antecipamos aqui, de fato reservaram-se para esta edição do
torneio a máxima possibilidade de grandes atrações, o maior número de presenças
estelares e todos os times tradicionais campeões. Isso significa menos zebras
para desequilibrar as chances já na primeira fase. Ao menos, na teoria. E
atenção que pode haver mais de um grupo da morte. Ideal para uma fase que quer
mesmo é espalhar o espetáculo pelo enorme território continental.
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