domingo, 15 de dezembro de 2013

Bunker alemão na Costa do Descobrimento


EM TERRAS DE CABRAL
Carles: Sinceramente, pensei que as bolinhas de Jérôme tinham sido o último capítulo emocionante do prólogo da Copa. Ledo engano. Os alemães insistem em recuperar páginas que já considerávamos superadas, entre elas aquelas síndromes colonialistas de levar consigo até containers de água para disputar torneios em além mar. Desta vez, eles se superaram e, pelo lido, pretendem construir o próprio "quartel general" em Porto Seguro - e sem jogo de palavras. Acho que estão arriscados a tomar a primeira tunda, desacostumados a tratar com os empreiteiros nacionais.
Edu: Das duas uma, ou dançam conforme a música dos mestres de obra baianos ou trazem os seus próprios, já que até chucrute virá na bagagem. Mas tenho a intuição de que, desta vez, o que eles fizeram foi planejamento mesmo, na mais tradicional cartilha alemã. Eles querem ganhar esta Copa, Carlão. Imediatamente após o sorteio, que previu três jogos no Nordeste, Joachim Low e seu staff – com o nosso velho conhecido Oliver Bierhoff como lugar-tenente – desistiram de um resort em Itu, interior de São Paulo. Mas, ao que tudo indica, o Plano B que virou A já era uma carta na manga. Ninguém no Brasil aprova a construção de um alojamento de luxo em uma semana, isso já estava acertado muito antes. E a escolha de Santa Cruz Cabrália, a menos de 30 km do bom aeroporto de Porto Seguro, é um achado, porque reúne privacidade, clima adequado e instalações que eles mesmos vão controlar.
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