EM TERRAS DE CABRAL
Carles: Sinceramente, pensei que as bolinhas de Jérôme tinham sido o último
capítulo emocionante do prólogo da Copa. Ledo engano. Os alemães insistem em
recuperar páginas que já considerávamos superadas, entre elas aquelas síndromes
colonialistas de levar consigo até containers de água para disputar torneios em
além mar. Desta vez, eles se superaram e, pelo lido, pretendem construir o
próprio "quartel general" em Porto Seguro - e sem jogo de palavras.
Acho que estão arriscados a tomar a primeira tunda, desacostumados a tratar com
os empreiteiros nacionais.
Edu:
Das duas uma, ou dançam conforme a música dos mestres de obra baianos ou trazem
os seus próprios, já que até chucrute virá na bagagem. Mas tenho a intuição de
que, desta vez, o que eles fizeram foi planejamento mesmo, na mais tradicional
cartilha alemã. Eles querem ganhar esta Copa, Carlão. Imediatamente após o
sorteio, que previu três jogos no Nordeste, Joachim Low e seu staff – com o
nosso velho conhecido Oliver Bierhoff como lugar-tenente – desistiram de um
resort em Itu, interior de São Paulo. Mas, ao que tudo indica, o Plano B que
virou A já era uma carta na manga. Ninguém no Brasil aprova a construção de um
alojamento de luxo em uma semana, isso já estava acertado muito antes. E a
escolha de Santa Cruz Cabrália, a menos de 30 km do bom aeroporto de Porto
Seguro, é um achado, porque reúne privacidade, clima adequado e instalações que
eles mesmos vão controlar.
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