sábado, 14 de dezembro de 2013

Entre o que é e o que parece ser


NÚMEROS DA CHAMPIONS
Edu: Me divirto mais com as estatísticas do que você, ou estou enganado? Acho que os dados não ganham um jogo por si só, mas são elementos essenciais de estratégia, componentes do pré-jogo. E ajudam a desmistificar algumas ideias concebidas de antemão, provando que nem tudo é o que parece ser. Por exemplo, dando uma olhada nos números da primeira fase da Champions, fica evidente que aquela discussão toda sobre a mudança de estilo do Barça é um tanto estéril. Você imagina quem teve mais posse de bola e realizou mais passes nos seis jogos da fase de grupos?
Carles: A "culezada", claro, com meu primo Xavi sendo campeão de passes sem chamar a atenção, porque ele é assim, de pueblo, discreto e eficiente. O que fica claro é que Cristiano arrasou nas evidências e nos números. Para um fã dos números, você me decepciona, dá pouco valor a eles. Além de elemento estratégico, podem ser também muito conclusivos para um treinador, para um torcedor ou para um jornalista sem preguiça, quanto ao trabalho realizado. E podem fazer justiça a jogadores menos manchetados como Gonzalo Higuian do Napoli e Arturo Vidal da Juve, por exemplo. Os dois acabaram fora da fase final, mas para quem acompanha a Champions ou para quem constata os números agora, ficas claro que trabalharam muito, mais do que muitos jogadores destacados nas primeiras páginas. Não é de se estranhar o pranto incontrolável do franco-argentino ao ver o seu time fora da fase final. Pura frustração.
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