domingo, 22 de dezembro de 2013

O futebol espanhol à beira de uma devassa

 
NA MIRA DA EUROPA
Edu: No ano em que o Brasil recuperou boa parte de seu prestígio com a vitória na Confecup, a temporada terminou com péssimas imagens, revivendo velhos fantasmas: tapetão e violência nos estádios. Pelo jeito, vocês tampouco estão vivendo num mar de rosas depois que a Comissão Europeia colocou em xeque o modelo administrativo do futebol espanhol.
Carles: Faz tempo que o esporte espanhol anda na mira do resto da Europa, provavelmente porque não se conseguiram nos gabinetes um modelo à altura da evolução dentro dos campos de competição. Reflexo de uma sociedade que segue valorizando mais o capital do que o “saber fazer”. Bruxelas quer saber como os clubes espanhóis conseguiram se financiar. Curioso é que já faz mais de 10 anos alguns, muitos, já questionávamos coisas estranhas tais como a requalificação dos terrenos da antiga cidade esportiva do Real Madrid, então zonas não urbanas. Com isso, o clube vendeu os terrenos a peso de ouro para poder reconstruir um novo e moderno centro de treinamentos em Valdebebas, até então uma zona rústica desvalorizada, e embolsar o que sobrou dessa operação especulativa. Isso só foi possível com o favorecimento da Prefeitura madrileña. A fórmula foi copiada por muitos outros clubes e durante muito tempo, os fanfarrões do capital se gabaram de dar o "pelotazo”, o golpe. Diz-se até que algum eurodeputado, torcedor e sócio do Athletic de Bilbao, fez de tudo para retardar o início das investigações. Teme-se que o clube basco tenha que devolver parte de grana usada para a construção do novo San Mamés. E o presidente do Sevilla, Del Nido, foi condenado à prisão, entre outros.
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