sábado, 8 de março de 2014

Os loucos pensadores do futebol, derrubando estigmas


MARCAÇÃO DINÂMICA
Edu: Tenho visto uns poucos técnicos e estudiosos de treinamento especializado dizerem que um dos segredos do futebol no atual estágio é quebrar as linhas de passe. Talvez nem seja um ovo de Colombo, porque os treinadores retranqueiros costumavam colocar três volantes com essa intenção. Mas nas leituras mais modernas que se fazem do futebol essa função não é para volantes e sim para todos que jogam do meio de campo para frente, independente se for um craque ou um colaborador. É fácil descobrir quem joga dessa forma?
Carles: Acho que é fácil identificar sim, já falamos aqui disso, mesmo que sob diferentes perspectivas, aliás eu diria que é um dos cavalos de batalha do 500aC, o "futebol pensado". Certeza que a linha divisória entre o catenaccio e o futebol total está justamente no nível de planejamento da abordagem e principalmente no que fazer com a bola depois de interromper o jogo do adversário. A grande diferença entre simplesmente colocar barreiras, como a típica  linha com três volantes, e trabalhar intensamente a associação entre ações que possam dificultar o passe adversário, induzi-lo ao erro, roubar a posse e articular o próprio jogo. De tempos em tempos aparecem loucos dispostos a colocar isso em prática e quase sempre obtendo resultados positivos. Se é assim, porque será que a grande maioria parece preferir transformar esses sujeitos em hits na história do esporte e retornar à banalidade?
Leia o resto desta publicação em

Nenhum comentário: