sexta-feira, 4 de abril de 2014

Estilo europeu, técnico italiano, legião da Bundesliga; mas é o Japão

OS 32 DA COPA (14)

Carles: Japão chega ao Brasil na sua quinta participação consecutiva em Copas. Nas quatro anteriores, tanto na África do Sul 2010 como na que eles mesmo ajudaram a organizar em 2002, chegaram às oitavas, enquanto na França 1998 e na Alemanha 2006 não passaram da fase inicial. Outra vez o torneio é disputado fora da Europa e com vários dos principais jogadores japoneses estagiando na Bundesliga e comandados por um das velhas raposas italianas. É o cenário ideal para que os japoneses deem um passo a mais, quem sabe quartas?

Edu: Não é por acaso que a Bundesliga importa vários japoneses. Não são os times de ponta, mas existe uma identidade entre os alemães e os orientais de uma forma geral que permite uma rápida adaptação: são organizados, disciplinados, têm aquela postura hermética que os germânicos cultuam e, mais do que tudo, não criam problemas. É uma química que funciona bem em equipes médias como Nuremberg, Wolfsburg, Mainz, Hertha Berlim. E comprova a evolução técnica do jogador japonês, resultado do planejamento meticuloso que começou quando a J-League realmente decolou, na década de 90, muito por obra do nosso Zico, uma instituição por lá. Não é coincidência o fato de chegarem à quinta Copa consecutiva. No Brasil terão um forte apoio da colônia e não dá para descartar um bom papel do time de Alberto Zaccheroni.

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