quinta-feira, 24 de abril de 2014

Moyes, Autuori e tantos outros rumo ao cadafalso


TÉCNICOS À DERIVA
Edu: Temos insistido aqui, em mais de 400 posts, sobre o papel dos treinadores, suas competências e conhecimentos, a atualização essencial para exercer o cargo em times de elite e também a tendência que muitos têm a assumir um protagonismo maior que o dos jogadores. Essa falta de química, sensibilidade ou psicologia para tratar com atletas de alto rendimento é, quase sempre, o motivo de desgaste que impede certos técnicos de impor seus estilos. Há também os casos em que o clube é muito maior que o treinador e se torna um martírio para o profissional que precisa ter poder de comando. Nestes dias, tivemos dois exemplos, um de cada caso: Paulo Autuori foi rifado hoje pelo Atlético Mineiro, mas já vinha de uma sequência de desencontros com o elenco, a diretoria e, em especial a torcida; e David Moyes provou que não basta ter um bom padrinho e ótimas intenções para triunfar em um gigante. O próximo é Tata Martino, ou estou me precipitando?
Carles: Se o Barça contestar todas as previsões e ganhar a Liga, ele tem mínimas chances de ficar. Isso no caso dos candidatos ao rabo de foguete que é sentar hoje no banco do Barça, recusarem. O favorito da corte culé, Ernesto "Txingurri" Valverde, está onde deseja, no seu querido Athletic e, para o clube, se melhorar estraga. Já a plebe gosta de Laudrup e principalmente de Luis Enrique, ambos com passado blaugrana e merengue. Para falar a verdade não apostaria nada na permanência do Tata. Por que não ganhou nada na sua primeira temporada no país, no continente em meio a uma crise institucional e de identidade? Por, assim mesmo ter chegado à final da Copa, às quartas da Champions e manter as chances de ganhar o campeonato nacional até o fim? Segundo esse critério, Wenger já estaria, faz tempo, longe do Emirates, não?
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