FIM DE FEIRA
Edu:
Três momentos chegaram ao fim para o grande Barcelona nesta tarde primaveril de
sábado na Catalunha, com o empate contra o Getafe: a Liga, o mandato de Tata
Martino e uma generosa parcela do modelo que vinha dando resultado até dois
anos atrás, mas que se mostrou perecível. Neste último quesito, junto com o
antigo presidente dançaram certamente ao menos uma meia dúzia de jogadores que
estiveram firmes nas campanhas dos últimos anos. Arrisco a dizer que Dani
Alves, Cesc Fábregas, Alexis, Mascherano, Puyol (por aposentadoria) e Valdés
(por decisão própria) não vestem mais a camisa do Barça depois dos dois jogos
que restam na Liga. Exagerei?
Carles: Só uma questão de ordem: quem é o antigo presidente ao que você se
refere? A partir daí, respondo.
Edu:
Você sabe, Rosell.
Carles: É que, na minha opinião, a gestão Rosell segue e não acredito num
golpe de estado no clube, tão cedo. Portanto, seja a cabeça visível a de Josep
Bartomeu, de Javier Faus ou de Antoni Freixa, dá igual. Por pouco que tenha
jogado Cesc, pela pouca inteligência que tenham demonstrado Alves ou Alexis no
seu jogo ou se não se reconheceu o esforço e sacrifício de Mascherano, tudo
isso me parece um pouco indiferente, não se pode trabalhar com uma gestão
desastrosa como essa. Há quem diga que o objetivo dessa Junta era justamente
destruir o modelo anterior e não deixar nenhum vestígio dele para assumir o
poder de fato. Eu duvido um pouco, é como fazer haraquiri acreditando piamente
na reencarnação. O Tata é passado. O futuro estava na boca de todos hoje em
meio à despedida de Tito. Não sei até que ponto será mesmo o futuro.
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