sexta-feira, 16 de maio de 2014

Do berço do WikiLeaks, o patinho feio no caminho da Espanha


OS 32 DA COPA (25) - GRUPO B
Carles: Outro dia, durante um acalorado debate sobre qual seria o maior nome australiano a vestir a camisa da seleção de futebol, foi inevitável surgirem os nomes de Viduka e Kewell - para os fãs do Pro Evolution Soccer ‘02 -, do ex-rojillo Aloisi ou o do já veterano meio-campista artilheiro Tim Cahill. Sem chance, a escolha recaiu sobre um famoso australiano que recentemente vestiu a camisa canarinho: Julian Assange. Será que, depois da Copa, a Austrália vai deixar de ser conhecida no Brasil só por ser terra dos cangurus, do bumerangue e do homem WikiLeaks?
Edu: No futebol eles já têm um título: o de o país que mais vezes disputou repescagens na vida.  Só na Copa de 1994 foram duas, contra Canadá e Argentina, e ficaram de fora, claro. Assange é fã declarado de futebol, como o australiano em geral. Aquela é uma nação essencialmente esportiva e tem sido um mistério entender a lenta evolução técnica no futebol, ainda mais com raízes tão britânicas. Só a concorrência do rugby não justifica. Chegam apenas a sua terceira Copa, a segunda seguida, o que pode ser um bom sinal, desde que o bilionário Frank Lowy, um investidor mundial em redes de shoppings centers, assumiu a Federação Australiana há pouco mais de uma década e deu uma repaginada no campeonato local. Mesmo assim, a Austrália será um dos patinhos mais feios da Copa - e total café com leite no grupo dos campeões mundiais.
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