quinta-feira, 29 de maio de 2014


“Brigam Espanha e Holanda pelos direitos do mar
O mar é das gaivotas que nele sabem voar
Brigam Espanha e Holanda pelos direitos do mar
Brigam Espanha e Holanda
Por que não sabem que o mar é de quem o sabe amar.”

Carles: Num doce tom de denúncia, a bela poesia da não menos Leila Diniz, “Um cafuné na cabeça, malandro, eu quero até de macaco”, é só um pouquinho injusta pela generalista visão do primeiro mundo quanto ao desapego ao entorno. Os povos da Espanha, sobretudo os do norte da península, estão muito ligados laboral e afetivamente ao mar, com o que travam uma batalha de vida ou morte, pela subsistência e às vezes para conseguir sobreviver frente a sua braveza. Premonitória, entretanto, quanto à condena de holandeses e espanhóis perseguirem seu destino de domínio, quem diria, no campo de jogo.
Edu: A poesia, musicada por Milton Nascimento, também coloca o Brasil em meio a essa batalha, daí talvez essa visão sobre o primeiro mundo, em função da ocupação holandesa no Nordeste, no século XVII, mais um ingrediente na refrega além-mar que deixou marcas culturais e sociais profundas em várias cidades, de Salvador a Recife. Até a Insurreição Pernambucana que fechou o ciclo em 1654, depois dos tempos de relativa harmonia e prosperidade sob a tutela de um certo Johan Maurits van Nassau-Siegen, aqui chamado João Maurício de Nassau, apelidado ‘O Brasileiro’.

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http://blogs.estadao.com.br/500copa/um-general-alguns-craques-e-muitas-duvidas-e-a-holanda/

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