segunda-feira, 31 de março de 2014

Sangue novo para sacudir a poeira do English Team


OS 32 DA COPA (13)
Carles: Segundo The Guardian, Thereza May, a Home Secretary do governo britânico, comunicou que “Cameron considera a possibilidade de ampliar a licença para que os pubs ingleses possam fechar mais tarde no dia 14 de Junho”. O jogo contra Itália, que começa às 11 pm, deve terminar por volta da uma da madrugada e, aí, até conseguir separar cada inglês da sua ‘pinta’, podem já ser as tantas. E segue: “Se conseguirmos a classificação para a próxima fase, já veremos”. Vão bem humildes, eles, não?
Edu: Desacreditados, mais que humildes. Faz já algum tempo que o torcedor inglês, um sujeito que normalmente é capaz de fazer loucuras por seu time do coração, passa mais tempo ironizando a seleção nacional do que dando demonstrações de fé. Cameron e sua turma mais chegada do número 10 de Downing Street não devem ser muito diferentes. 'A seleção inquieta a mente do torcedor inglês', costuma dizer o venerável John Carlin em suas crônicas, um desses que não se cansa de esculhambar o time, lembrando que todos, jogadores, imprensa e técnicos, vivem procurando desculpas. Neste caso, não seria exatamente uma desculpa: esse jogo aí a que você se refere será disputado em plena Amazônia e o adversário não é nada confiável.
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domingo, 30 de março de 2014

Atlético e Liverpool, equação de sucesso a baixo custo


DE DIEGO COSTA A LUIS SUÁREZ
Edu: Nem têm o maior orçamento, nem são os mais midiáticos... Ultimamente foram mais zebras do que outra coisa diante dos poderosos de seus países. Mas são os dois times que mais impressionam neste momento do futebol europeu e que mostram algumas semelhanças quanto a modelo de jogo. E em duas coisas são absolutamente coincidentes: têm um apetite voraz pela competição e possuem hoje os dois atacantes mais eficientes e explosivos do continente. Fácil essa né?
Carles: Se é um uruguaio e o outro hispano-brasileiro, tem mais uma coincidência, ambos times são líderes nas suas ligas e respondem pelo nome de Liverpool e Atlético de Madrid, certo? Eu diria ainda que se parecem muito pela intermitência ao longo da história, se bem que os Reds tem um currículo bem mais extensos de títulos. Também é verdade que nenhum deles caminhará só, como diz o hino dos ingleses, graças a duas das torcidas mais fiéis e entregadas da Europa.
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sexta-feira, 28 de março de 2014

Quando a estupidez pesa mais que os argumentos


COPA, DESINFORMAÇÃO E DIFAMAÇÃO
Edu: Como profissional de comunicação, mesmo analisando de longe, você acha que faltou uma estratégia de aproximação com o público brasileiro em torno da Copa? Não com o torcedor comum, que não precisa de adesão, mas com o público em geral?
Carles: Quem você proporia que se encarregasse disso? Quero dizer, de quem é a Copa realmente? E neste caso não me vale que é da Fifa, da CBF, do Planalto, porque é um evento que vai envolver, queiram ou não, a grande parte dos cidadãos. Talvez tenha faltado mesmo, mas antes de te responder teríamos que esclarecer o briefing e o cliente.
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quinta-feira, 27 de março de 2014

A Colômbia de Radamel, para exorcizar maldições

 
OS 32 DA COPA (12)
Carles: Esse time da Colômbia promete! Quantas vezes já ouvimos essa frase de uma seleção cheio de talento, mas com um currículo de títulos bastante modesto? Uma Copa América que eles mesmo organizaram em 2001 e um vice em 1975. Isso, fora algumas proezas como aquela 'manita' aos argentinos nas eliminatórias para a Copa dos EUA.
Edu: Em um país, como tantos outros da América Latina em que o futebol é vivido de forma intensa, sem dúvida, uma data em especial é religiosamente celebrada nas últimas duas décadas: 5 de setembro de 1993. Foi a noite em que, diante de 75 mil torcedores, em pleno Monumental de Nuñez, a Colômbia de Rincón, Valderrama e Asprilla…
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quarta-feira, 26 de março de 2014

Valdés, mais uma vítima do vírus pré-Copa


LESÃO NO JOELHO
Carles: Uma das minhas teorias nem tão fundamentadas sobre lesões é a de que, nos esportistas, períodos de muita tensão (lembremos de como foi a semana passada para o Barça), seguidos de um relaxamento abrupto costumam facilitar as lesões musculares. No caso de Valdés não foi uma lesão muscular, mas o rompimento de ligamento pode estar relacionado com uma musculatura relaxada. Iniesta também teve moléstias musculares na vitória sobre o Celta e foi substituído. Valdés fica fora da Copa e suponho que o substituto para ir ao Brasil será De Gea, do Manchester United.
Edu: Pode ser mesmo. Lesões musculares têm muito a ver com o estado de espírito do jogador, tanto que, às vezes, nem adianta o sujeito se poupar porque, no primeiro esticão, rompe tudo. Para Valdés, que se lesionou em um lance bobo, sem nenhum choque, acho que foi mais um acidente infeliz mesmo, estava sozinho, uma bobagem que custa uma Copa do Mundo. Para La Roja é um desfalque considerável, se bem que prefiro De Gea ao intocável Pepe Reina. E mais do que nunca Del Bosque está nas mãos de Iker Casillas.
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terça-feira, 25 de março de 2014

O encontro de Guardiola com seu par perfeito


GIGANTE DA BAVIERA
Edu: Em menos de um ano, Pep Guardiola entrou para a galeria do Bayern e do futebol europeu como o técnico que conquistou um título com maior antecipação na história das grandes ligas, com a vitória de hoje por 3 a 1 sobre o Herta Berlim: sete rodadas antes do fim da Bundesliga, 19 vitórias consecutivas, melhor ataque, melhor defesa. Salvo uma hecatombe, será campeão invicto. Até que ponto o Bayern foi mais Guardiola que Jupp Heyckens? Até que ponto a Bundesliga é suficientemente forte para valorizar esse título que desde a primeira rodada todos sabiam de quem seria? Até que ponto este Bayern é um novo Barça? Pergunto porque, sinceramente, foram as dúvidas que me vieram à cabeça acompanhando a cada rodada esse campeonato tão previsível e monótono.
Carles: Pep Guardiola encontrou a tampa para o seu balaio. Ele é um obcecado pela perfeição e no clube bávaro pode ter longas conversas táticas com Schweinsteiger, Muller ou Lahm e corrigi-los, sem problemas, porque a busca incansável pelo aperfeiçoamento faz parte na cultura alemã. Até Ribéry e Robben entraram na dele. Assisti ao vídeo de uma entrevista com Pep na página do Bayern, dizendo que o grande requisito no futebol é a inteligência. Entender o jogo, e entender tanto atrás como na frente, independente da posição em que se joga. Por isso ele encontrou um lugar para Götze como ala, para o antigo ala Kross como volante, para o antigo meia Müller como centroavante, ‘enganche’ ou seja lá o que for. É evidente que o Bayern de Pep é diferente do de Heyckens, como está claro que Guardiola aproveitou bem a senda aberta pelo seu antecessor. De uma forma simplista e até estereotipada, eu diria que o time do catalão tem a força e o automatismo de antes, com a capacidade de improvisação (se for requerida, claro) mais afim com a cultura latina. O que sim pode ser certo é que esta Bundesliga 2013-14 não esteve à altura, nem exigiu mesmo muito desse time aparentemente sem limites.
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segunda-feira, 24 de março de 2014

‘Los Catrachos’, por dignidade e algo mais

 
OS 32 DA COPA (11)
Carles: No dia 15 de Junho de 1969, o francês Jérôme Valcke era um menino de 9 anos de idade e, provavelmente, andava muito mais preocupado com as iminentes férias escolares de verão do que com o conflito entre hondurenhos e salvadorenhos que eclodia a 9 mil quilômetros da sua terra natal. Ironicamente, umas quantas décadas depois, o mesmo Jérôme teve que cruzar o Atlântico para, com suas mãos de prestidigitador e algo de acaso, decidir que Honduras estreasse na próxima Copa exatamente no dia em que se cumprem 45 anos do início da que ficou conhecida como Guerra do Futebol. E contra quem?
Edu: Aquele conflito contra o vizinho El Salvador teve muito a ver com um dos flagelos que assolavam boa parte da América Latina na época - a dramática situação dos trabalhadores rurais. Não que hoje tenha melhorado de forma expressiva em muitos países da região, mas aquela conjuntura era especialmente nefasta para os salvadorenhos que cruzavam a fronteira atrás de emprego nos latifúndios hondurenhos. A guerra - chamada também de Guerra das Cem Horas - foi pontuada coincidentemente pela disputa nas eliminatórias entre os dois países, vencida numa melhor de três jogos por El Salvador, que fez sua estreia no México/70. Por uma longa década, os vizinhos ficaram purgando as cicatrizes daquela guerra, algo que certamente não afetou a infância bem nutrida de Monsieur Valcke. Hoje, Honduras atingiu um patamar futebolístico bastante superior ao dos salvadorenhos.
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domingo, 23 de março de 2014

Messi e Iniesta: genialidades de um clássico histérico


HABEMUS LIGA
Carles: Habemus Liga?
Edu: Já vi muito futebol nesta vida, mas poucas vezes um jogo tão histérico como este...
Carles: Como a maioria das finais, não? Geralmente carecem de qualidade técnica e os mais desaparecidos acabam sendo decisivos em algum lance fortuito.
Edu: Mas as finais são, em grande parte, travadas, estudadas, cautelosas. Este foi um clássico insano e caótico, a mil por hora, imprevisível e vetado a cardíacos. Até o juizão colaborou para o cenário ensandecido. Mas, que fique claro: o resultado final é cristalino, refletiu exatamente toda a loucura que se viu no Bernabéu.
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sábado, 22 de março de 2014

Desastre do Arsenal, encruzilhada do Barça


CLÁSSICOS EM LONDRES E MADRID
Carles: Caro amigo, fim de semana tenso na Corte de Castilla que você conhece tão bem. Os ônibus que chegam para a multitudinária "mani" de hoje confundem-se com os de torcedores, para o grande clássico de amanhã. Ninguém é capaz de negar que a Liga de las Estrellas tem um gostinho de merengue, como nunca teve nos anos de mourinhismo, enquanto José vira ‘The Happy One’ na sua Londres querida. Felizes na distância, o luso e os "blancos"?
Edu: 'A medias' como vocês dizem. É improvável um desastre amanhã no Bernabéu, mas e se Messi resolve incorporar o verdadeiro Messi? E se Pepe cisma de dar uma bordoada em alguém com 15 segundos e é expulso? E se...? Bom, é uma pena que o Barça dependa de acasos, mas parece ser o que temos no momento. De qualquer forma, não será para o Madrid o cupcake que Mourinho teve em Stanford Bridge neste sábado em que Arsène Wenger comemorava seu milésimo jogo pelo Arsenal. Uma tragédia que anunciamos aqui outro dia.
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sexta-feira, 21 de março de 2014

A mão inocente (e branca) de Figo


QUARTAS DE FINAIS DA CHAMPIONS
Champions League
Barcelona-Atlético
PSG-Chelsea
Real Madrid-Borussia Dortmund
Manchester United-Bayern Munique
Europe League
AZ Alkmaar-Benfica
Olympic Lyon-Juventus
Basilea-Valencia
Porto-Sevilla
Carles: Tudo que o Madrid queria, a possibilidade de vingança no seu feudo, sem Lewandowski (a ida) e contra um dos dois adversários menos temido. E enquanto isso, um duelo fratricida (bom, entre primos, digamos), um perigo para ambos, de grande desgaste emocional e físico – a força contra o tiqui-taca (ou o que resta dele). Essa é a mão “inocente” de Figo…
Edu: Se você está dizendo com tanta autoridade, quem sou eu para contestar? Vai ver Luis Figo é mesmo uma versão lusitana e remasterizada de Harry Houdini e fez com as bolinhas da Uefa o mesmo que o ilusionista húngaro fazia com cadeados, correntes e algemas. Tal seria se não tivéssemos uma choradeira do Barça.
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quinta-feira, 20 de março de 2014

Entre a indolência e ‘Allons enfants de la Patrie...’

 
OS 32 DA COPA (10)
Carles: Quando a última Confecup acabou, tive a sensação de que as circunstâncias tinham nos aproximado um pouco mais ao nosso então carrasco, pela semelhança com a ardida derrota da Seleção Brasileira para a França em Saint Denis, na final da Copa de 1998. Aliás, aquela foi uma das raras seleções francesas com o tal espírito competitivo, confirmado dois anos depois com a conquista da  Eurocopa e, desta vez, para tirar toda sombra de dúvida e/ou suspeita, foi fora de casa, na Holanda,  e com uma empolgante virada na final em cima dos italianos, com o gol de empate nos descontos e o da vitória na prorrogação, autoria do franco-argentino Trezeguet.
Edu: A França é um desses raros países cujo futebol tinha todos os elementos para ser atraente e angariar simpatias, mas por diversas razões não emplaca em matéria de popularidade. Não sei se é por falta de um estilo, ou pela tradicional petulância francesa no panorama político, ou ainda pela falta de identidade de muitos de seus jogadores. Deve ser por tudo isso e mais um pouco. Mesmo assim, convenhamos, é um time que tem menos respeito do que merece se fôssemos pensar só na questão técnica e na qualidade dos jogadores.
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quarta-feira, 19 de março de 2014

O United se agarra a seus mitos para seguir vivo


NOITES DE CHAMPIONS
Edu: De Gea salvando a pele de Moyes e o United dando chutões durante a última meia hora, entrincheirado em seu campo. Tudo para manter a hierarquia, porque esse Manchester não engana ninguém.
Carles: Se não tivesse uns poucos jogadores de primeira linha que fazendo muito menos que o resto acabam sendo decisivos, diria que não foi merecido. Que diabos, não foi merecido, o Olympiakos não tem esse tipo de jogador mas deveria estar no sorteio de sexta. Pelo menos nesses dois jogos, Michel demonstrou ser melhor técnico que Moyes.
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terça-feira, 18 de março de 2014

'Pachanga' em Madrid antes do clássico que decide a Liga


NOITES DE CHAMPIONS
Carles: Gostou dos dois amistosos em plena fase de oitavas da Champions?
Edu: Não são só algumas ligas nacionais que têm trocas de guarda, sessão de carimbos e outros trâmites. Duas coisas chamaram a atenção: a lesão aparentemente grave de Jesé e a alucinante recepção de Stamford Bridge a Didier Drogba.
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segunda-feira, 17 de março de 2014

Mais um capítulo do show de bizarrices que assola o Paulistão


CORINTHIANS - SÃO PAULO
Carles: Lembro-me de ter estranhado e até cheguei a comentar aqui no 500 aC, antes do torneio começar, sobre a fórmula do Campeonato Paulista, com os integrantes de uns grupos enfrentando-se aos dos outros grupos. Justamente isso deu margem à situação de o São Paulo poder ter eliminado o Corinthians por controle remoto. Mas, claro, uma vez começado o campeonato e aceita a fórmula, Inês é morta… Teve mesmo o tal chororô alvinegro ou foi coisa pontual do hiperativo Romarinho?
Edu: A menos que o Corinthians tivesse se precavido e alertado os jogadores para evitar comentários descabidos no final, a manifestação de Romarinho é perfeitamente normal depois de uma eliminação. O que não é normal é Mano Menezes, supostamente o comandante do processo, querer dar importância ao que os outros fizeram e não àquilo que seu time fez, ou melhor, deixou de fazer. Não é elegante e muito menos inteligente a estas alturas, depois de ter ficado fora do grupo de oito principais times do emocionante Paulistão, o técnico disparar dardos venenosos por aí. O São Paulo é um convento? Claro que não. Muricy é santo? Também não. Não seria mais produtivo um esforço redobrado para ganhar os jogos fáceis e evitar uma situação dessas?
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domingo, 16 de março de 2014

Quando o mundo do futebol virou o futebol do mundo


FUTEBOL NA PRATELEIRA
Carles: Lembra que o outro dia comentei que estava vendo um jogo do Paulistão ao vivo? Pois é, depois de meses tendo que assistir a alguns jogos daí ao sabor dos solavancos da internet corsária, sentei diante do televisor para ver o “glorioso clássico” Ponte Preta e Rio Claro.
Edu: Não sei por que foram esses times os escolhidos, talvez como um exotismo tropical para apreciação da finesse cultural europeia. Mas, para quem conheceu de perto esses confrontos daqui, imagino que não deixou de despertar alguma curiosidade em você.
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sábado, 15 de março de 2014

A despedida de um craque improvável


RIVALDO, 41
Edu: Foi um craque acima de suspeitas, mas estranho em tudo, alheio ao mundo das celebridades, com um físico que nada tem de atleta e uma cabeça nas nuvens... Talvez por isso tenha dado tão certo.
Carles: Na sua passagem por aqui, Rivaldo deu muitas mostras de que parecia viver mesmo em outro planeta, de nunca ter se integrado à sociedade local, mas mesmo assim foram seus gols e lances decisivos compensavam tudo. A sempre exigente torcida culé só tem gratas lembranças dele.
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sexta-feira, 14 de março de 2014

Canto do cisne para a geração de ouro da Costa do Marfim


OS 32 DA COPA (9)
Carles: A gente dá uma olhadinha nos jogadores costa-marfinenses, o que muitos deles representam para os clubes importantes onde jogam e fica até difícil entender os resultados pouco expressivos da sua seleção nos torneios mundiais e continentais.
Edu: A Copa 2014 será o canto do cisne para uma geração especial da Costa do Marfim. Uma lista encabeçada por um jogador muito querido por aqui, Didier Drogba, 35 anos, mas certamente outros, como Kolo Touré (33, mais de cem jogos pela seleção), o volante capitão Didier Zokora (33) e o atacante Aruna Dindane (33) não terão gás para o Mundial da Rússia, em 2018. Mesmo o atual maior astro do time, Yayá Touré, deve ter dificuldades daqui a quatro anos, quando terá completado 35 e não poderá mais fazer seu papel de todo-terreno com tanta competência…
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quinta-feira, 13 de março de 2014

Um ‘para-pênaltis’ sem lugar na Família Scolari

 
DIEGO ALVES
Edu: Será que Felipão e Parreira assistem a Europa League? Pelo bem do Paulinho, espero que não, porque esse Tottenham é muito ruim - tomou mais uma tunda, em casa. Mas poderiam ter visto mais um dos pênaltis defendidos por Diego Alves pelo Valencia, talvez ajudasse a dupla a decidir sobre o terceiro goleiro da Seleção, se é que já não está decidido.
Carles: Não é da família e isso não ajuda. Desde que está jogando na Liga, com passagem pelo Almería e agora no Valencia, Diego pegou 15 de 33 pênaltis, incluindo os de batedores como Cristiano Ronaldo, Messi e Diego Costa. Números impressionantes que lhe asseguram o codinome de “el para-penaltis”. Mas não é sua única virtude, em geral ele é muito ágil, excelente quando não é obrigado a deixar o gol e sabe sair jogando. Em compensação é muito deficiente por cima, algo que, pela vocação que mostra, deveria e poderia trabalhar e aperfeiçoar. Hoje, ele salvou o time na Bulgária que jogou com dez durante mais de uma hora de jogo e defendeu a pena máxima quando o placar era de 0 a 1. O Valencia acabou levando por 0 a 3 e agora é só confirmar em casa, na jogo de volta.
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quarta-feira, 12 de março de 2014

Um pouco de Messi basta para rifar o bicho-papão


NOITES DE CHAMPIONS
Carles: Um Barça-City no Camp Nou e de igual para igual, poderíamos dizer? Bom, o Barça tinha Messi…
Edu: Messi, quando quer, põe o time ligado no 220. Mas não era um jogo fácil, não foi um jogo fácil, o que valoriza o Barça, porque eliminou o melhor time inglês do momento e o bicho-papão que todo mundo queria evitar. Esse mérito está claríssimo. E achei que Tata foi inteligente colocando Neymar na direita, porque Kolarov, além de péssimo marcador, ataca muito. E também para abrir espaços para Messi, o que aconteceu uma meia dúzia de vezes. Mesmo assim o lateral do City deu trabalho, junto com Milner, em cima da indolência de Dani Alves.
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